Você que olha e não vê..

''Hubo muchos muertos, pero el objetivo era aterrorizar a los vivos. Se prohibieron los actos públicos, se cerraron las instituciones y los partidos políticos, se prohibió la actividad sindical, se censuró a artistas e intelectuales, sólo quedó la voz de un Estado totalitario, dirigiéndose a habitantes aterrorizados. Estos vivieron la cultura del miedo: muchos se fueron del país o se recluyeron en la vida privada; la mayoría aceptó el discurso estatal, justificando las desapariciones con el famoso ''por algo será'' o se refugiaban en una ignorancia de lo que pasaba, lo que incluía autocensura (..)'' (Romero, L. A., Breve Historia Contemporánea de la Argentina)

Confesso que li e reli essa primeira frase várias vezes.
Quando leio entro mesmo no mundo das palavras sem me dar conta. Depois de ler tantos capítulos já me sentia confortável com o país que eu tinha criado visualmentalmente. Mas essa frase logo do começo do capítulo ''El genocidio'' me tirou o conforto, eaí me dei conta que eu ainda estava de fora da história. Não deu pra simplesmente continuar lendo sem fazer questão de entender cada detalhe descrito. Me chamou a atenção, pois claro, ditadura seja lá de onde for sempre vai ser um assunto interessantíssimo! Me fez pensar, ler e repensar, pra só depois guardar a informação na memória, guardar a visão que o subconsciente entrega na mesma hora em que a primeira frase é lida, já que esta nem sempre é coerente.

Como brasileira, foi impossível não pensar na tonga da mironga do kabuletê!

Comentarios

  1. Sem soar mal... adoro a ditadura e governos totalitários, é magnifico de se estudar e entender o que o ser humano é capaz com uma ideia fixa na cabeça.

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